O diretor do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), João Barbosa de Lima, disse ao jornal “Bom Dia SP” que as fraudes contra o consumidor se aperfeiçoaram com uso da tecnologia.
Só neste ano foram encontradas 5 mil bombas que enganavam o cliente com combustível adulterado ou com chip nos equipamentos (iguais aos caça-níqueis) programados para colocar menor quantidade de litros no tanque.
Em operação neste mês em São Paulo e em Osasco, de quatro postos visitados, 29 bombas estavam com irregularidades.
Com o sistema de chip os clientes perdem cerca de 10% de litros que deveriam ser abastecidos. O consumidor está pagando mais, por menos.
O diretor explicou que a fraude é cometida agora até por postos com bandeira de distribuidoras.
Segundo o diretor do IPEM a única maneira de confirmar se existe chip nas bombas é com fiscalização do órgão.
Jundiaí não tem mais unidade do IPEM e depende de Campinas. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) faz operações conjuntas quando recebe queixas da população por meio de boletim de ocorrência.
Os consumidores que suspeitarem de um posto devem em primeiro lugar procurar orientação em uma delegacia de Polícia. Evite “acusar” um posto sem ter prova, porque eles estão processando os clientes que fazem postagens nas redes sociais.