JUNDIAÍ

Dengue: Zoonoses realiza 1,8 mil visitas

O trabalho de combate aos mosquitos transmissores Aedes aegypti é realizado durante o ano inteiro pelas equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS). Somente nos Imóveis Especiais (IEs) e Pontos Estratégicos (PEs), no ano de 2018, foram realizadas 1,8 mil vistorias em mais de 200 espaços cadastrados. O trabalho realizado tem por objetivo reduzir os pontos de de risco de criadouros e de transmissão das arboviroses, a partir da conscientização e orientação dos proprietários dos locais.

Os PEs são espaços que podem ofertar grande número de criadouros se não zelados adequadamente. Já os IEs são os locais onde o fluxo de pessoas é intenso e que podem servir de ponto de contaminação para pessoas de vários bairros da cidade ou até da região. Segundo a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro, as vistorias a esses espaços têm surtido efeito. “Quando a sistemática de trabalho foi implantada, em 2002, tínhamos cadastrados mais de 400 endereços em cada um dos casos. Com o intenso trabalho realizado, ao longo do tempo, foi possível melhorar as condições e reduzir as possibilidades de transmissões ou de existência de criadouros. Esse cadastramento é dinâmico, com entrada e saída de novos endereços a partir das análises realizadas pelos técnicos diariamente. Nos primeiros meses de 2019 foram realizadas 237 vistorias”, detalha.

A modalidade faz parte do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, que ainda conta com outras dezenas de ações que são adotadas -muitas simultaneamente – para o combate ao mosquitos transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Ainda constam no programa as ações casa a casa, vistorias zoossanitárias, investigação epidemiológica, busca ativa de sintomáticos, bloqueio de criadouros, orientações à população, densidade larvária, identificação entomológica, ações com agendes de saúde, atividades educativas, Zoo Educa, controle químico, fiscalização e autuação sanitária, mutirões de mobilização social, avaliação e acompanhamento de focos positivos. Todas as ações geram dados que abastecem os sistemas de informação da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde.