Após a cassação pela Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista, do mandato do prefeito Dr Japim Andrade, a sua equipe de assessores e secretários garante que ocorreu um golpe político no município, prejudicando a população. Após a cassação a Prefeitura parou.
O novo governo começa a ser montado e o vice-prefeito, Aléssio Grandizolli, convocou dois secretários para comandar a Prefeitura, cuidando da exoneração de toda equipe do ex-prefeito Japim.
Para que os assessores e secretários saiam da Prefeitura com os pertences pessoais, eles são escoltados por guardas municipais com a função de questionarem sobre a procedência de cada item, seja uma garrafa térmica, um quadro com retratos de filhos, carregador de celular ou notebook e até cadernos de anotações.
Durval Lopes Orlato, que atuava diretamente com Dr Japim Andrade saiu da Prefeitura escoltado pelos guardas municipais e a foto publicada nas redes sociais “viralizou”.
Durval distribuiu aos amigos a seguinte explicação para o que ocorreu em Campo Limpo Paulista:
“Maracutaia Única
Campo Limpo Paulista deve ser á única cidade do Brasil cuja Câmara Municipal dá posse a suplente de vereador numa sessão extraordinária e depois, no dia seguinte, na sessão ordinária, este vereador suplente nem aparece e já não consta nem na lista de chamada.
Sem falar que dar posse ao suplente, sem o afastamento oficial do titular (que optou apenas por faltar a sessão por motivo de viagem pessoal), é irregular.
1- Lembrando que era necessário ter 2/3 do total de vereadores (9) pra cassar o prefeito e não 2/3 dos presentes (8 votos não cassariam o prefeito).
2- O relatório da comissão Processante foi pelo arquivamento do assunto por falta de provas (carro particular do prefeito usado para buscar seu filho na escola, em horário do almoço, por pessoa que ocupa cargo comissionado mas foi as 12:40hs fazer um favor). Portanto nenhuma irregularidade conforme relatório da comissão.
O voto do vereador suplente foi, portanto, irregular. Sem o voto dele o prefeito não seria cassado”.